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TOSCANA
Vilarejos Toscanos

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Florença e a Toscana

A cidade berço do Renascimento e capital da Toscana, fascina pela sua beleza e pelo seu patrimônio artístico, com as célebres obras de arte da coleção de uma das mais importantes dinastias europeias, os Medici. Mecenas e colecionadores de obras de arte, a família que governou Florença (centro histórico tombado pela Unesco em 1982) e a Toscana por mais de 300 anos, é protagonista de um dos períodos mais ricos e inovadores da história das artes. Em terras toscanas nasceram os principais atores do Renascimento italiano, como Michelangelo, Leonardo da Vinci, Filippo Brunelleschi, Sandro Botticelli, Giotto, Masaccio, Donatello, Filippo Lippi, Verrocchio. E também na literatura, na política e na ciência ao longo dos séculos: Dante Allighieri, Petrarca, Bocaccio, Macchiaveli, Galileu Galilei. Visitar Florença é uma experiência única, programe sua viagem com antecedência e lembre-se um dia é muito pouco para conhecê-la!

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Siena

A loba romana, símbolo da cidade, conta a historia da fundação de Siena que possivelmente teve origem etrusca e posteriormente foi colônia militar romana. Sua posição estratégica ao longo da Via Francigena encontra riqueza com sua burguesia agrícola, mercantil e de grandes banqueiros na Idade Média (entre os séculos XIII e XV) se transformando em menos de dois séculos numa das maiores cidades europeias. Famosa pela festa do Palio (corrida de cavalos que acontece duas vezes ao ano, na belíssima Praça Del Campo) a cidade ainda hoje mantém suas tradições medievais, orgulhosa de sua historia e de sua herança artística. Possui centro histórico tombado pela Unesco em 1995.

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San Gimignano

Inicialmente construída por bispos, se transformou em Comune independente no ano 1119. Uma cidade medieval com posição estratégica ao longo da Via Francigena e no caminho da estrada de acesso para Pisa. Sua riqueza durante o século XIII se deu graças à grande produção de açafrão que, na Idade Média, foi grande exportadora para toda a Europa. Daí nasce uma rica classe aristocrática de mercantes que investiram na construção de torres, palácios e obras pública, algumas delas existentes até hoje. O vilarejo medieval é também conhecido pelo seu famoso sorvete (Gelateria Dondoli) que ganhou vários prêmios internacionais, como o melhor gelato do mundo. Centro histórico tombado pela Unesco em 1990.

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Pisa

Conhecida especialmente pela sua torre pendente (torre dos sinos), Pisa é parada obrigatória para quem visita a Toscana! A Praça dos Milagres (tombada pela Unesco em 1987) composta pelos seus monumentos é um dos complexos arquitetônicos mais significativos do estilo românico toscano. Formado pela Catedral, Batistério, Torre sineira e Campo Santo, a praça tem lugar na cidade natal de Galileu Galilei e apresenta um patrimônio riquíssimo a ser descoberto, que vai além da torre. Mas claro que, para quem a visita, não pode deixar de tirar a clássica foto segurando o campanário inclinado há mais de 800 anos!

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Lucca

Terra natal do compositor Giacomo Puccini, autor de óperas memoráveis como La Bohème, Tosca, Madama Butterfly e Turandot, a cidade de Lucca é encantadora e elegante, com suas igrejas e torres medievais, com a romana Praça do Anfiteatro e com sua muralha renascentista: local de passeio ao ar livre para seus moradores e para o visitante que queira andar de bicicleta ou a pé sobre esta construção militar intacta, construída há mais de 500 anos!

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Montalcino

Povoado em época etrusca foi transformado na Idade Média, em terra de passagem para peregrinos, mercantes, cavalheiros, provenientes do norte da Europa em direção a Roma e à Terra Santa, graças à importante via de peregrinação Francigena. Território de fronteira, pertenceu inicialmente a Siena e depois ao Grão-Ducado da Toscana. Será preservada através dos séculos até se transformar em uma das etapas mais importantes do turismo enogastronômico toscano e italiano, com a produção exclusiva no mundo do Brunello de Montalcino.

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Montepulciano

Montepulciano é estrategicamente localizada entre dois vales importantíssimos da Toscana: o Val D’Orcia e o Vale de Chiana. Habitada pelos etruscos e posteriormente sede do exército romano, suas muralhas medievais ainda existentes protegeram o desenvolvimento de uma burguesia mercantil, manufatureira e agrícola. A partir do século XIV Montepulciano se alia à Florença e dali tem início dois séculos de ouro para a cidade política e economicamente, de prestigio cultural e artístico. No aspecto enogastronômico Montepulciano é conhecida pela produção de grandes vinhos, como o Nobile e o Rosso de Montepulciano, bem como o Vinsanto servido tradicionalmente com os típicos biscoitos toscanos chamados “cantucci”!

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Arezzo

Cidade natal do grande artista maneirista e arquiteto Giorgio Vasari, Arezzo foi fundada provavelmente por povos vilanovianos e posteriormente cidade etrusca. Entre as primeiras testemunhas arqueológicas da futura vila romana Arretium estão as esculturas em bronze Chimera e Minerva, dos séculos V e III a.C. hoje conservadas no Museu Arqueológico de Florença. Recordamos ainda a cidade em algumas das cenas memoráveis de Benigni, no filme “A vida é Bela” como na Piazza Grande e no Caffè dei Costanti.

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Cortona

Há 2500 anos Cortona já era uma das mais importantes cidades etruscas que continuou a prosperar no período romano graças à Via Cássia que ligava a região até Roma. Prospera na Idade Média com a construção de edifícios públicos e privados, igrejas e conventos que transformam a cidade como um importante local da fé franciscana. De fato, um dos locais nos arredores imediatos de Cortona a ser visitado é o Santuário delle Celle, local fundado por São Francisco de Assis, por onde o santo passou antes de morrer em 1226. Outro ponto de interesse na cidade e arredores são os locais onde foram gravadas algumas das cenas do filme “Sob o sol da Toscana” de Audrey Well em 2003.

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Pienza 

Considerada como cidade ideal do Renascimento, Pienza concentra sua grande historia entre os anos de 1458-1464 durante o pontificado do Papa Pio II, Enea Silvio Piccolomini, cidadão ilustre do antigo burgo medieval Corsignando que será rebatizado como Pienza, em homenagem ao Papa. O novo vilarejo transformado urbanisticamente pelo Papa e seu arquiteto, Bernardo Rossellino possui um modelo de cidade que previa um uso pacífico e racional, com regularidade geométrica e proporções ideais, onde o decoro urbano substitui o caos, a desordem e a anarquia dos centros medievais. Tombada como patrimônio da Humanidade pela Unesco desde 1996.

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Val D’orcia

A região do Vale D’Orcia começa se transformar ainda antes do ano 1000, quando a via Francigena (via de peregrinos, francos e mercantes, que atravessa o norte da Europa e vai até Roma) ganha importância. Percorrida por séculos, esta importante artéria atravessa a Europa central e será conformada ao longo dos séculos pela construção de igrejas, castelos, hospedagens e burgos fortificados, que ainda hoje caracterizam a paisagem local. A região é tombada pela Unesco como patrimônio paisagístico desde 2004.

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Bagno Vignoni

Suas águas termais existentes desde tempos romanos faz deste pequeno burgo medieval, uma pérola da Toscana. Singular no seu aspecto urbanístico, a praça principal é na verdade um grande lago termal a partir da qual o pequeno vilarejo foi construído. Importantes personagens da historia frequentaram estas águas, como Catarina de Siena, Papa Pio II e Lorenzo dos Medici, O Magnífico. É possível se hospedar no centro deste pequeno burgo ou nos seus arredores, e tomar banhos nas águas termais desta incrível região da Toscana.

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Volterra

Volterra (Velathri em etrusco) foi construída por volta do século VII a.C. e se transformou numa das mais ricas e potentes cidades-estados da liga etrusca, graças as suas reservas florestais, agrícolas e minerais e a sua posição estratégica de defesa e controle do comércio ao longo da costa até a foz do rio Arno. No século III foi a última cidade etrusca a se render a Roma com o nome de Volaterrae. No curso do século XIX Volterra se desenvolveu econômica e industrialmente graças a grande produção de sal e alabastro (com riquíssimo artesanato local), antigas tradições que ainda hoje são fundamentais para a economia local.

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